quinta-feira, 7 de junho de 2012

EDUCAR SEMPRE

Educar crianças é uma missão maravilhosa, ma também é um grande desafio. A tarefa de educar crianças ,tem importância inegável, pois a formação e o preparo desses seres em desenvolvimento vão se refletir diretamente, no futuro, no que será sua vida adulta.
Muito alem do conteúdo pedagógico, educar crianças  abrange aspectos ligados á sua socialização, ao aprendizado da convivência, ao conhecimento e respeito a regras, a limites e a direitos e deveres do convívio em grupo. E esses aspectos refletem-se diretamente na assimilação dos conteúdos pedagógicos que virão durante toda vida escola.
(Psicóloga Cris Poli)

Pensa que acabou?


LEITURA : UM MUNDO ALÉM DAS PALAVRAS.
A publicação que você tem em mãos se propõe a unir os fundamentos pedagógicos do Ler e Pensar às experiências práticas adotadas por professores em diversos níveis e contextos escolares, montando uma  instigante arquitetura exploratória de possibilidades educacionais. 
Para conduzir e amarrar os universos da academia e da escola, facilitando o diálogo entre a perspectiva pedagógica e a relevância social, a obra foi dividida em oito capítulos: alfabetização e Letramento, Apropriação da Leitura Crítica, Práticas de Leitura no Ensino Fundamental, Literatura Infantil e Contação de História na Escola, Leitura Significativa e Contextualizada, Práticas de Leitura na Comunicação e na Educação, Leituras e Literatura na Escola e Ciberleitura.
Quem acredita que o jornal é um suporte pedagógico útil apenas nas séries finais do Ensino Fundamental precisa conhecer o trabalho da professora Elenice da Cruz Gonçalves com alunos do primeiro ano.
Atuando na Escola Rural Municipal Santa Bárbara de Cima, no município de Palmeira, Elenice criou um método simples e lúdico de trabalhar com o jornal e fazer com que seus alunos pudessem compreender, na prática, a importância da leitura como fonte de conhecimento.

A atividade – que consiste na leitura diária de uma notícia publicada no jornal, seguida de um momento de conversação no qual os alunos são estimulados a opinar sobre o texto lido, fez com que todos pudessem tirar dúvidas, aprender juntos e refletir sobre notícias importantes que já tinham tido contato pela televisão ou rádio.Ao final de cada atividade, os alunos têm o direito de regar a cabeça do “Boneco do Conhecimento”, um brinquedo ecológico confeccionado pelas próprias crianças que, quando molhado, fazia brotar as sementes colocadas em seu interior . “Usei o Boneco para fazer uma analogia entre o crescimento das plantas e o do conhecimento das pessoas”. Disse aos alunos que, assim como as plantas precisam de água para brotar e crescer, o conhecimento precisa da leitura e da informação para se desenvolver. “Cada leitura que fazemos é como se estivéssemos regando o nosso conhecimento. Ele vai crescendo, fazendo com que fiquemos diferentes, na prática O “Boneco do Conhecimento” nada mais é que uma cabeça confeccionada com uma meia fina feminina, areia, sementes de alpiste, dois botões e um pequeno pedaço de feltro vermelho. A cabeça é feita de meia e preenchida com uma mistura de areia e sementes de alpiste que, quando regadas, começam a brotar. Os botões fazem às vezes dos olhos e o feltro, de boca. A cada texto lido em sala, as crianças regam a cabeça do boneco e a analogia está no crescimento da planta com o crescimento do conhecimento. 

Boneco do Conhecimento Professora:
Elenice da Cruz Gonçalves
Instituição: Escola Rural Municipal
Santa Bárbara de Cima

http://www.institutogrpcom.org.br/projetos

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MENSAGENS

Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda. Paulo Freire


Tudo que eu devia saber 
aprendi no Jardim de Infância
Robert Fulghum



Educação é aquilo que a maior parte das pessoas recebe, muitos transmitem e poucos possuem. Karl Kraus

quarta-feira, 6 de junho de 2012


Atividade de percepção sonora com o filme "O Som do Coração"



Introdução
Filho de pais músicos, o menino Evan Taylor cresce em um orfanato e não conhece sua origem. Apesar disso, ele ouve música em todos os lugares e acredita que ela seja uma mensagem de sua família. Decide então sair em busca de sua história. Apesar desse lado de fantasia, o mais interessante é, contudo, destacar os pontos da trama que mostram o garoto escutando diferentes ruídos da cidade, que podem se transformar em música. "Os alunos precisam aprender a escutar os variados sons que passam despercebidos ao seu redor", diz a professora Valéria Caram, do Colégio Pueri Domus, em São Paulo. 

Objetivo 
Discriminar sons da natureza, da cidade e da sala de aula. 

Conteúdo 
Sons do ambiente. 

Trechos selecionados 
Cena que mostra o garoto fugindo do orfanato em direção à cidade (21m07s a 22m07s). Trecho em que ele entra na cidade e começa a prestar atenção nos sons (22m55s a 31m05s). Cena em que o garoto pega um violão e, sem nunca ter experimentado o instrumento, começa a tocá-lo (41m43s a 44m25s). 

Atividade 
Exiba os trechos do filme. Leve as crianças a um parque, um bosque, uma praça ou qualquer área verde próxima à escola para que escutem os sons da natureza e, depois, a algum local urbanizado, para que fiquem atentas aos ruídos das ruas. Volte para a sala de aula e chame a atenção de todos para as vozes dos colegas. Destaque como vários sons às vezes passam despercebidos, como se fossem apenas parte do ambiente. Depois, faça uma música com as crianças. Peça que elas tentem reproduzir com instrumentos de percussão ou outros que tiver disponíveis os sons que ouviram durante aquela aula. 

Avaliação 
Observe quais os sons as crianças ouviram e avalie de que forma elas os reproduziram.
Professora Valéria Caram
professora do Colégio Pueri Domus, em São Paulo



Exposição de assemblages
Objetivos
- Estudar a natureza dos materiais.
- Apreciar e construir assemblages.

Conteúdo
Assemblages.

Anos
2º ao 4º.

Tempo estimado
12 aulas.

Material necessário
Colas variadas (como branca e para isopor), barbante, fita adesiva, tesouras sem ponta, papéis diversos e caixas. Embalagens, sobras de marcenaria, de tecido e de carpete. Brinquedos. I

Para alunos com deficiência física (nos membros superiores)
Preparar um espaço adequado na sala para que os alunos com deficiência física possam participar deste projeto é imprescindível. Se as crianças se sentirem mais à vontade sentadas no chão, disponha os objetos como caixas e brinquedos em torno delas, para que fiquem acessíveis (mesmo que a criança tenha que alcança-los com a ajuda dos pés, por exemplo). Caso contrário, a criança pode ficar sentada em uma cadeira, próxima de uma mesa bem firme. Envolver tubos de cola, tinta e lápis em espuma dá mais segurança para que o aluno consiga segurar e trabalhar com os objetos. Contar com a sua ajuda e a dos colegas também é muito importante para alcançar materiais e manipulá-los. É fundamental que a criança possa opinar sobre a criação que deseja fazer e participe de todas as etapas do projeto. Se necessário, amplie o tempo de realização de cada uma das etapas e conte com a ajuda do profissional do AEE no contraturno.

Desenvolvimento
1ª etapa
Pergunte se a turma sabe o que é assemblage. Mostre algumas imagens e converse sobre o significado delas, dando espaço para os estudantes fazerem associações livres. Pergunte sobre os materiais e objetos utilizados. Como o significado deles foi modificado? Peça que inventem uma história para uma das obras. Convide a todos a construir assemblages e organizar uma exposição para a comunidade escolar.

2ª etapa
Solicite que as crianças reúnam objetos como os sugeridos no item "material necessário" e uma caixa de sapato vazia, que será usada individualmente. Peça que formem duplas.

3ª etapa
Retome a apreciação das reproduções. Como os estudantes acham que as partes das obras foram unidas? A intenção é levantar os problemas enfrentados pelos artistas.

4ª etapa
Levante temas de interesse das crianças. Quais as brincadeiras e histórias que apreciam? Esses assuntos devem ser sugeridos como temas das assemblages que farão.

5ª etapa
Organize o momento de troca de material. Reunidos, os alunos podem começar a trabalhar. Registre como a turma une, por exemplo, dois objetos arredondados. Observe as preferências de materiais, temas e maneiras de compor as obras.

6ª etapa
Faça uma pausa, proponha uma observação coletiva e socialize os problemas e as soluções. Comente suas observações. Questione se a natureza dos materiais utilizados apresenta dificuldades específicas. Por exemplo, se a mesma cola usada para papel serve para vidro? E para plástico? Dê continuidade ao trabalho. Combine um prazo final.

7ª etapa
Encerradas as construções, exiba todas as obras e organize mais uma vez uma apreciação coletiva. Peça que todos falem sobre o que criaram e comentem os trabalhos dos colegas.

8ª etapa
Organize a exposição. Cada obra deve estar acompanhada por uma placa com o nome dos autores e o título. Oriente a elaboração de um cartaz informativo sobre esse tipo de arte. Convide a comunidade escolar para o evento.

Produto final
Exposição de assemblages



Avaliação
Analise o que os alunos aprenderam sobre os materiais e como resolveram os problemas. Avalie se compreenderam o que é uma assemblage e se criaram significados para os objetos utilizados.
Consultoria Paulo Nin Ferreira
Mestre em Educação e arte-educador da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

terça-feira, 5 de junho de 2012


Oficinas: “Práticas de repertório I e II” (SP)

“Cantar, jogar e brincar com música é antes de tudo um fator de desenvolvimento pleno, harmônico e equilibrado do ser humano.”
OBJETIVO:
Fornecer repertório e meios para que os professores possam trabalhar a musicalidade, a concentração, a coordenação motora, a noção espacial, a
integração e a desinibição das crianças.

CONTEÚDO:
• repertório específico para bebês;
• sugestões de escuta e de como interagir;
• brincadeiras de colo;
• canções de movimento;
• histórias cantadas e sonorizadas;
• aquecimento e relaxamento.

PÚBLICO ALVO:
• professores de escola;
• professores de musicalização;
• estudantes de magistério;
• pais e mães interessados em incentivar o aprendizado musical de seus filhos.

Sarau


Sarau

25/02/2010

A culminância do Projeto Poesia na Escola de E.F.M Estado do Paraná foi um sucesso! Os alunos que recitaram as poesias encantaram. Amei! Tivemos também a participação da professora Márcia Raposo e do poeta e escritor LUCAROCAS.

Escrevi sobre esse momento...


QUEM ESTÁ NA ESDUCAÇÃO
NÃO PARA DE ESTUDAR
COM O GESTAR EM AÇÃO
É HORA DE APERFEIÇOAR.

TRABALHANDO COM AUTONOMIA
UM PROJETO VAMOS DESENVOLVER
USAR DE TODA A SABEDORIA
E AS DIFICULDADES VENCER.

VOU DIZER DE CORAÇÃO
SÓ PRA PERDER O MEDO
NA POESIA TEM MUITA EMOÇÃO
NÃO TEM NENHUM SEGREDO.

DIZENDO QUE NÃO SABIA
O ALUNO SÓ OLHAVA
MAS QUANDO O COLEGA LIA
ELE LOGO SE ENCANTAVA.

DOS POETAS APRENDEU
O JEITO DE ENCANTAR
A TURMA SE ENVOLVEU
E DO SARAU VEIO PARTICIPAR.

O PROJETO POESIA
MUDOU O JEITO DE ENSINAR
E A ESCOLA NESTE DIA
SÓ TEM QUE COMEMORAR.






 






Projeto










- Autorretrato

- Confecção de uma boneca de pano ou bonecos de jornal, papelão, massinha, etc.


- Desenhar o contorno do corpo com giz no chão


- Quebra-cabeça com fotos ou figura de crianças


- Painel "somos todos diferentes"


- Cartaz de preferências (brinquedos preferidos, cores, brincadeiras, etc.)


- Álbum individual


- Confecção de livrinho (minha história, minhas preferências, etc.)


- Releituras de obras


- Expressões faciais


Natureza e Sociedade

- Hístória do nome

- Certidão de nascimento

- Confecção de carteira de identidade

- Características e preferências (cores, programa de TV, música, time,

Brincadeira, brinquedo, história, lugar de passear, etc.)
- O meu nome e o nome dos colegas

- Diversidade

- Animais de estimação

- Esquema corporal

- Dia do Brinquedo

- Questionamentos do tipo:

* O que eu faço quando estou com raiva?

* O que me deixa com raiva?

* O que me deixa feliz?

* O que me deixa triste?

* O que eu não gosto que fazem comigo?

- Criação de regras e combinados

- Estatuto da Criança (direitos e deveres)

- Etapas da vida (bebê, criança, adolescente, adulto, idoso)

- Conversa sobre apelido (discriminação, respeito, etc.)

- Atividades com Gosto e Não gosto

- Emoções e sentimentos

- Palavras mágicas

- Falar sobre o dia-a-dia (atividades diárias)

- Manhã, tarde, noite


Músicas

- Eu sou um boneco duro

- Meu boneco de lata

- A canoa virou

- Comeu pão

- Abecedário da Xuxa

- Dinâmica do espelho

- Comeu pimenta

- Música "Palavras Mágicas" - Eliana

Movimento

- Mamãe posso ir (seguir ordens, regras, obediência, família)

- Elefante colorido (preferência de cores)

- Descobrir quem é (reconhecer o outro através do tato)

- Gato mia (conhecer o outro pelo som da voz)

- Espelho (mímica)

- História do Banho (higiene)

- Lá vai meu barquinho (preferências)

- Imitar o mestre (conhecimento do corpo e seguir regras)

- Amigos (amizade e quantidade)

- Simão disse (obedecer ordens, regras)

- Morto e vivo (etapas da vida)

- Dança da cadeira (com o nome das crianças)

- Brincadeiras do folclore (da infância dos pais) amarelinha, pula corda, brincadeiras de roda, etc.



quinta-feira, 31 de maio de 2012


INDICAÇÃO DE FILMES:

Feita por ;  CAROLINE DA CRUZ OLIVEIRA - 
Esses Filmes são recomendados para todos os professores (as), independentemente do nível de ensino em que atuam. Trata-se de obras que levam à reflexão sobre diferentes temas.
Entre os Muros da Escola

Filme francês, de Laurent Cantet, produzido no ano de 2008. Essa obra mostra como questões sociais, econômicas, políticas e culturais da sociedade interferem na vida escolar que, muitas vezes, as reproduzem. Embora o filme não seja um documentário, retrata com bastante fidelidade questões complexas das relações humanas na Educação atual. Dessa forma, essa produção aborda temas como: indisciplina, noção de autoridade e o posicionamento dos indivíduos diante da mesma, multiculturalismo, diversidade, preconceitos, noção de pertencimento de grupo, entre outros.
2.                 Escritores da Liberdade
                      


Produção norte-americana, de Richard Lagravenes, do ano de 2007. Esse filme aborda valores como: ética, responsabilidade social, honestidade, justiça, igualdade e respeito, ao retratar a difícil tarefa de lecionar quando se tem que enfrentar questões como: baixa auto-estima, agressividade, violência e insegurança por parte dos alunos que, desfavorecidos pelo sistema, não acreditam em mudanças que permitam sua efetiva inclusão social. A persistência, o comprometimento, a sensibilidade e o preparo da professora para lidar com essas questões são um verdadeiro exemplo de responsabilidade social  e amor pela profissão.

3.      Sociedade dos Poetas Mortos


Filme norte-americano, do ano de 1989, dirigido por Peter Weir. É um drama que, a ao contar a história de um excelente professor, pouco ortodoxo, que dá aulas em uma escola tradicional e conservadora, critica a submissão dos indivíduos diante de sistemas que não possibilitam a liberdade, o questionamento e o livre pensar. No entanto, ressalta a necessidade do bom senso diante da vida, que deve ser intensamente aproveitada.


4.      Minha Vida em Cor de Rosa

Produção belga, de 1997, do diretor Alain Berliner (título original: Ma Vie em Rose). Através do personagem principal, um menino de sete anos, que acredita ter nascido em um corpo errado, já que se sente uma menina, o filme trata da sexualidade humana. Aborda também questões referentes ao respeito às diferenças, à liberdade de opção sexual, à homossexualidade, ao preconceito e à intolerância. É uma obra que nos leva a refletir sobre a convivência com as diferenças.